g2h

Level

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Plano de Metas

 Plano de Metas foi um programa cuja finalidade era melhorar as infraestruturas brasileiras implementado durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1960).


O projeto definia trinta objetivos, agrupados em cinco setores, a serem alcançados: energia, transporte, indústria, educação e alimentação.


Basicamente, a intenção era estimular o desenvolvimento da indústria leve no Brasil.


Realizações do Plano de Metas

Com o lema “cinquenta anos em cinco”, Juscelino assume a Presidência em 31 de janeiro de 1956 e coloca em prática o Plano de Metas.


Uma das principais obras foi a implantação da indústria automobilística através de incentivos fiscais. Apostou-se pela criação de fábricas que produzissem veículos genuinamente nacionais, como a Vemag (Veículos e Máquinas Agrícolas S.A.).


Igualmente, foram instaladas fábricas da Volkswagen, Mercedes Benz, Willis Overland e General Motors.


No setor energético houve a expansão das usinas hidrelétricas com a construção das usinas de Paulo Afonso, no rio São Francisco, em 1955;


Neste campo, ocorreu a fundação do Conselho Nacional de Energia Nuclear, que permitiu o Brasil desenvolver esta tecnologia somente para fins pacíficos. No final do mandato, JK instituiu o Ministério das Minas e Energia;


A fim de corrigir os problemas regionais foi criada a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE). Como o sul do país havia se industrializado mais rápido que o norte a função desta agência governamental para diminuir esta diferença.


A fundação de Brasília, a nova capital do país, foi considerada a meta síntese do governo JK.


O FMI (Fundo Monetário Internacional), no entanto, recusou os empréstimos, pois desconfiava que esta política econômica geraria inflação, prejudicando os credores internacionais. Apesar disso, o dinheiro foi obtido em bancos europeus e americanos, sem a garantia do FMI.


Origem do Plano de Metas

O Plano de Metas teve origem a partir das ideias dos economistas da CEPAL.


Considerado o primeiro plano global de desenvolvimento da economia nacional, foi a espinha dorsal do nacionalismo desenvolvimentista pretendido por Juscelino Kubitschek.


O sucesso do plano foi possível graças à criação de órgãos de administração ligados diretamente à Presidência da República como: GEICON (Grupo Executivo de Construção Naval), GEIA (Grupo Executivo da Indústria Automobilística) e o GEIMAPE (Grupo Executivo da Indústria da Maquinaria Pesada).



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagens populares