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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Exercício de Crise da Monarquia no Brasil

 1. A escravidão não há de ser suprimida no Brasil por uma guerra servil, muito menos por insurreições ou atentados locais. Não deve sê-lo, tampouco, por uma guerra civil, como o foi nos Estados Unidos. Ela poderia desaparecer, talvez, depois de uma revolução, como aconteceu na França, sendo essa revolução obra exclusiva da população livre. É no Parlamento e não em fazendas ou quilombos do interior, nem nas ruas e praças das cidades, que se há de ganhar, ou perder, a causa da liberdade.NABUCO, J. O abolicionismo (1883). Rio de Janeiro: Nova Fronteira; São Paulo: Publifolha, 2000 (adaptado).

No texto, Joaquim Nabuco defende um projeto político sobre como deveria ocorrer o fm da escravidão no Brasil, no qual:


 a) copiava o modelo haitiano de emancipação negra.

 b) incentivava a conquista de alforrias por meio de ações judiciais.

 c) optava pela via legalista de libertação.

 d) priorizava a negociação em torno das indenizações aos senhores.



2. Durante o século XIX, no Brasil, desenvolveu-se uma campanha em favor da abolição da escravidão negra. A culminância dessa campanha deu-se com a Lei Áurea, em 1888. Ao ser extinta a escravidão, os libertos:


 a) permaneceram nas mesmas condições de vida, dada a inexistência de uma política governamental que os integrasse à sociedade.

 b) iniciaram negócios próprios, inserindo-se no mercado capitalista, graças a subsídios do governo.

 c) ocuparam postos no mercado de trabalho capitalista, em razão da política governamental de educação formal.

 d) foram alvo de atitudes segregacionistas da sociedade branca, dificultando-lhes a ascensão social em razão das disposições previstas nas leis abolicionistas.

(MOCELLIN, R. e CAMARGO, R. de. Passaporte para a História. São Paulo: Editora do Brasil, 2004.)



3. Um segmento social que participou ativamente da derrubada da monarquia brasileira e uma das consequências políticas desse movimento estão indicados em:


 a) burguesia cafeeira paulista – implantação do federalismo.

 b) aristocracia rural fluminense – imposição do bipartidarismo.

 c) camadas populares urbanas – instituição do presidencialismo.

 d) profssionais liberais urbanos – estabelecimento do parlamentarismo.




4. Observe a charge acima de Bordalo Pinheiro, publicada em “O Mosquito”, em setembro de 1875. Ela expressa:



 a) a punição exemplar do Papa Pio IX ao Regente do Trono, que, desrespeitando as determinações do Vaticano, decretou plena liberdade de culto no Brasil.

 b) o ressentimento do clero católico contra o imperador, que resolveu pôr fim à união Igreja-Estado, assegurada pela Constituição outorgada, em 1824, por D. Pedro I.

 c) a atitude de fraqueza de D. Pedro II perante o representante máximo da Igreja Católica, que o obrigou a renunciar definitivamente ao direito de exercer o Padroado.

 d) o impasse político criado pela Questão Religiosa, que abalou a relação entre Igreja-Estado, apesar da anistia concedida pelo Imperador D.Pedro II aos bispos rebeldes.


5. “Firmemos, sim, o alvo de nossas aspirações republicanas, mas voltêmo-nos para o passado sem ódios, sem as paixões efêmeras do presente, e evocando a imagem sagrada da Pátria, agradeçamos às gerações que nos precederam a feitura desta mesma Pátria e prometamos servi-la com a mesma dedicação, embora com as ideias e as crenças de nosso tempo.”


Teixeira Mendes, 1881


De acordo com o texto, o autor:


 a) defende as ideias republicanas e louva a grandeza da nação.

 b) propõe o advento da república e condena o patriotismo.

 c) entende que as paixões de momento são essenciais e positivas na vida política.

 d) acredita que o sistema político brasileiro está marcado por retrocessos.

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